quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cinema na América

Desde a origem do cinema sonoro em 1930 até 1996, quase 90% da produção cinematográfica se concentrou somente em três países da américa latina: Argentina, Brasil e México.

O cinema Argentino e Mexicano tiveram uma considerável presença internacional até em meados do século xx, depois essa presença desapareceu, mas em compenssação a Argentina foi o primeiro país latino-americano à receber o certificado Dagma 95, por produzir o filme Fucjland, um longa-metragem e o México dominou o mercado cinematográfico da América Latina durante a maior parte dos anos 40, mas sem a competição da indústria norte-americana.

No Brasil, o Rio de Janeiro, em 1896, foi o estado brasileiro à receber os primeiros aparelhos cinematográficos. Dois anos depois, ocorreram as primeiras filmagens. Porém, somente em 1907, com a industrialização, a chegada da energia elétrica e entre outros fatores, o cinema começou a se desenvolver aqui no Brasil.

Naquela época, os filmes que eram produzidos , eram filmes sobre o dia-a-dia de pessoas e eram filmes que tinham até 1hora de duração, pois na época o cinema brasileiro estava enfrentando uma grave crise por causa do cinema norte-americano que tinha um grande domínio nesse ramo.

Só em 1925, o cinema nacional começa a criar raízes e assim se firmar e a qualidade e o ritmo das produções aumentam. Ainda nesse ano, surge o cinema mudo.

Entre os anos de 1930 e 1940, surge outra forma de cinema: o cinema falado. Onde o centro das atenções viram-se para a comédia popular (ramo em que são lançados atores como Mesquitinha, Oscarito e Grande Otelo. Em São Paulo, nas décadas de 50 e 60, surge o estúdio da Vera Cruz. Este estúdio tinha grande influência estrangeira, tanto em investimentos, quanto em proficionais. “A Vera Cruz tinha uma produção cara e de qualidade, mas faltava-lhe uma distribuidora própria e salas para absorver a sua própria produção.”

Na década de 60, surge cineastas independentes que em oposição às produções cariocas e paulistas, buscam continuar com o modelo da Vera Cruz. Ainda nesta época surge o Cinema Novo, momento em que mostra o que há de melhor no cinema nacional.

Em quase 100 anos de existêcia, o cinema brasileira produz cerca de 2 mil filmes e conquista mais de 50 prêmios internacionais.

Nos Estados Unidos, um “truste” empresarial dominou o mercado da nascente indústria cinematográfica entre 1909 a 1912, abrindo espaço para a produção independente. Dentre vários estilos predominantes nas salas de cinema que se espalham pelos EUA, entre 1915 e 1920, os mais vistos eram os melodramas, comédias e os filmes de faroeste.

Em 1912, é descoberto um dos artistas mais conhecidos e emblemáticos: Charles Chaplin, que ficou conhecido como o pai da mímica. Em virtude da Primeira Guerra Mundial, Hollywood passa a ser o centro do cinema norte americano.

A indústria cinematográfica americana se consolida através dos estilos de filmes policiais, musicais e de comédia. Nos anos 30, astros, estrelas e gêneros se multiplicam e o cinema sonoro é consolidado.

“Não há nenhuma escola cinematográfica no mundo inteiro que possa rivalizar em termos de tradição, história, conquistas e riqueza com a norte-americana. Os maiores e mais conhecidos filmes, diretores, atores, atrizes e técnicos da indústria nasceram lá ou desenvolveram suas obras na terra do Tio Sam. Hollywood, a capital do cinema, é na Califórnia. O prêmio mais valorizado do segmento, o Oscar, é também originário daquela nação.”
 


Fontes Bibliográficas:

Lucas Menezes da Silva, N° 19.

Um comentário:

  1. Lucas, seu texto está muitíssimo preso ao site pesquisado. O melhor seria escrever: SURGEM CINEASTAS INDEPENDENTES//.

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