quinta-feira, 14 de abril de 2011

Música

Do ponto de vista científico e cultural, as características dominantes no século XIX avançaram pelo século XX. Houve progressos enormes em todos os campos da ciência e numerosas invenções na física e na química. A difusão de suas aplicações revolucionou indústria e comércio, transformando as condições de vida.

Com o triunfo do maquinismo, a renovação dos instrumentos de produção, a reformulação dos métodos e a concentração empresarial, abriuse nova era para a humanidade: a era da civilização científica.

A escola romântica alemã dominou a música. Na primeira geração, destacam-se Schubert e Beethoven; na segunda, Schumann, Mendelssohn, Chopin e Berlioz; na terceira, Liszt e Wagner; Brahms representou o retorno ao Classicismo. Os italianos Verdi e Puccini produziram óperas imortais. Fauré, Debussy e Ravel brilharam na França e marcam uma renovação. Na Rússia, Rimsky-Korsakov seguiu uma linha desligada de influências ocidentais, enquanto Tchaikovsky permaneceu ligado à música clássica. O austríaco Schönberg trouxe à tona a música atonal.

A musicalidade e a nostalgia dos negros americanos deu origem a uma música nova, destinada a fazer sucesso em todo o mundo contemporâneo: o jazi. Sua origem se localiza nas canções de trabalho, work-songs; nos cantos religiosos, spirituals e gospel-songs; e nos blues, cantos melancólicos não-religiosos. A primeira banda surgiu em Nova Orleans em 1912. O jazz penetrou em Chicago em 1914 e em Nova York em 1917.

Japão – Na Ásia, foi o país que mais depressa implantou sua Revolução Industrial. Até meados do século XIX, o Japão vivia fechado, com sua sociedade dominada por uma aristocracia feudal que explorava a massa de camponeses. Desde 1192, o imperador tinha poder simbólico; quem o exercia era o Shogum, supremo comandante militar. A economia monetária vinha se acentuando desde o século XVIII e á pressão dos Estados Unidos forçou em 1852 a abertura dos portos aos estrangeiros, atendendo a interesses de expansão dá indústria americana. O ponto de partida para ás grandes transformações foi o ano de 1868, com a Revolução Meiji (Luzes). Com apoio estrangeiro, o imperador tomou o poder do Shogum e passou á incorporar á tecnologia ocidental, para modernizar o Japão.

A Revolução Meiji aboliu o feudalismo, com finalidade nem tanto de melhorar a vida servil dos camponeses más de torná-los mais produtivos. A fortuna dos grandes comerciantes e proprietários aumentou, em prejuízo dos aposentados e pequenos lavradores. A criação de um exército de trabalhadores, devido ao crescimento populacional, permitiu uma política de preços baixos, o dumping, favorável à competição no mercado externo.

Um aspecto importante foi a acumulação de capital nacional, decorrente dá forte atuação do Estado, que concedeu patentes e exclusividades e integrou os investimentos. Depois de desenvolver as indústrias, o Estado as transferia a particulares em condições vantajosas de pagamento. Formaram-se assim grandes concentrações industriais, zaibatsu, pois 40% de todos os depósitos bancários, 60% da indústria têxtil, 60% da indústria militar, a maior parte da energia elétrica, a indústria de papel e a de construção naval eram controlados por apenas quatro famílias: Sumitomo, Mitsubishi, Yasuda e Mitsui. A indústria pesada avançou devagar pela falta de carvão e ferro. Os recursos hidrelétricos foram explorados a partir de 1891. No início do século XX, a siderurgia deu um salto, criando a base para a expansão da indústria naval.

O Estado, assentado na burguesia mercantil e na classe dos proprietários, tinha apoio dos militares, que pretendiam construir o Grande Japão. O pequeno mercado interno impôs a busca de mercados externos e uma política agressiva, iniciada com a guerra contra a China (1894-1895), que proporcionou enorme indenização ao Japão. O mesmo aconteceu após a guerra contra a Rússia (1904-1905). A I Guerra Mundial (1914-1918) abriu espaços no mercado asiático, imediatamente ocupados pelo Japão.

Fonte Bibliográfica:

Gustavo, Nº 12.

Um comentário:

  1. Gustavo, mesmo estando preso ao site pesquisado, seu texto ficou bom. O melhor seria escrever: MAS DE TORNÁ-LOS...// DA FORTE ATUAÇÃO DO ESTADO//.

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